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Repartimiento

O termo Repartimiento, utilizado durante a colonização da América Latina, possui um significado diferente de Encomienda. Enquanto a Encomienda era um sistema de trabalho forçado e exploração dos povos indígenas, o Repartimiento tinha um propósito mais específico e limitado.

No Repartimiento, os indígenas eram obrigados a prestar serviços por um período determinado de tempo, geralmente em obras públicas ou em projetos de interesse colonial. Essa prática era mais comum em regiões onde não havia a presença de grandes propriedades agrícolas, como acontecia com a Encomienda.

Assim, o Repartimiento era uma forma de mobilização da mão de obra indígena para atender às necessidades pontuais da administração colonial, sem que houvesse uma exploração constante e generalizada como na Encomienda. Os indígenas eram convocados a contribuir com seus trabalhos em momentos específicos, sem que isso se tornasse uma prática permanente e abusiva.

Apesar de ainda representar uma forma de coerção e sujeição dos povos nativos, o Repartimiento era menos opressivo do que a Encomienda, pois estava mais focado em atender às demandas imediatas da colônia do que em explorar a mão de obra indígena de forma sistemática e permanente.

Em conclusão, o Repartimiento representava uma forma de organização do trabalho indígena na América Latina colonial, com o objetivo de atender às necessidades específicas da administração colonial sem recorrer à exploração constante e abusiva dos povos nativos, como acontecia com a Encomienda. Embora ainda fosse uma prática coercitiva, o Repartimiento se diferenciava da Encomienda por sua natureza mais pontual e limitada, evidenciando as diferentes formas de controle e exploração dos indígenas durante o período colonial.

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